O Centurião ao Pé da Cruz - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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O Centurião ao Pé da Cruz

LITURGIA > Mensagens Bíblicas
O Centurião ao Pé da Cruz

Texto Bíblico Introdutório

Marcos 15:33-39

“E chegada a hora Sexta, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona. E à hora nona Jesus exclamou com grande voz, dizendo Eloí, Eloí, lama sabactani? que traduzido é: Deus meu, Deus meu porque me desamparaste? E alguns dos que ali estavam ouvindo isto diziam: Eis que chama por Elias. E um deles correu a embeber um esponja de vinagre, e pondo-a numa cana, deu-lho a beber dizendo: deixai, vejamos se virá Elias tira-lo. E Jesus dando um grande brado expirou. E o véu do templo se rasgou em dois de alto a baixo. E o Centurião, vendo que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.”

COMENTÁRIO

Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus! Paira aí um pensamento sobre o que foi exatamente que aquele soldado profissional, calejado pelas batalhas exaustivas viu que despertou essa confissão surpreendente.
 
Jamais saberemos o que foi que ele quis dizer com essas palavras, mas elas por si, se firmam como um veredicto inesperado sobre Jesus na degradação de Seu sofrimento e morte. Pensemos por alguns instantes nesse Centurião: Ele deve ter visitado o mundo, então conhecido, visto muitas coisas absurdas, e sem dúvida, participado de muitas batalhas. Inclusive, devia estar familiarizado com a morte e tudo o que a ela se relacionava. Seu trabalho como Centurião era aplicar inexoravelmente a pena capital.  Naquele momento, porém, alcançado a patente de Centurião, via-se na região mais remota do império, na condição nada honrosa de comandante do pelotão de execução de Pilatos. No caso de Jesus Pilatos lavou suas mãos e deixou tudo sob os cuidados do carraco.
 
MOTIVO DA INSENSIBILIDADE

Dia após dia, ele cumpria as ordens que lhe eram passadas, agindo de modo bárbaro com a escória dos criminosos da Palestina. Aplicando-lhes a pena capital. Pode ser que ao voltar para casa, para a esposa e os filhos, depois de um dia de matança, ele conseguisse esquecer o dissabor, os gritos dos moribundos, o desprezo da multidão tanto para com a vítima quanto para o executor.  Sua sensibilidade, talvez tivesse embotado há muito tempo em relação à morte e o sofrimento humano. As mortes no Gólgota deviam ser muito semelhantes, não obstante as novidades que seus homens inventavam para acrescentar ao divertimento que tinham no procedimento rotineiro da crucificação.
 
O FILHO DE DEUS ENTRE OS MALFEITORES

Crucificar os malfeitores no Gólgota era rotina para os executores incomplacentes. Nesse dia, enquanto marchava com seus homens em direção àquele monte lúgubre, conduzindo os prisioneiros como gado para o matadouro, sua função era a de supervisionar a crucificação de Jesus de Nazaré e de repente, sem mais e sem menos, ele se descobriu impressionado com aquela morte - ele já havia presenciado tudo aquilo antes. No entanto alguma coisa em relação àquele Homem em sua morte o impressionou de tal maneira que suscitou, exigiu, até essa declaração quase que involuntária:  Verdadeiramente este homem era Filho de Deus! Sem dúvida, essa declaração, os soldados rasos que ali estavam, nunca a esperavam ouvir de seu comandante.

OS EFEITOS DA PRESENÇA DE JESUS

Não se sabe até que ponto a morte de nosso Senhor Jesus Cristo sensibilizou àquele comandante. Mas sua declaração de uma forma ou de outra ficou exarada nas Escrituras Sagradas.  É impressionante notar também que aquele comandante, só veio fazer tal declaração após expirar o Senhor dos senhores.

CEGUEIRA PELA INCREDULIDADE

Quantos milagres Jesus havia operado no meio deles: salvação, libertação de endemoninhado e muitas outras maravilhas! Meu Deus! Pensemos na ressurreição de Lázaro! Mas ele só veio reconhecer mesmo no Gólgota! Somente no Gólgota! Estes são os mistérios do céu revelados em Jesus!

CONCLUSÃO

Ainda hoje há muitos que na chamada Sexta-Feira da Paixão, derramam lágrimas diante das telas dos cinemas assistindo aos filmes da paixão de Cristo, mas quando chega o sábado, a festa da carne continua, volta tudo à estaca zero. É somente um sentimento passageiro, sem saber porque, e nem mesmo o motivo que levou àquele Homem à cruz!

APELO

E você meu leitor amado, tem reconhecido que Jesus é realmente o Filho de Deus? Você sabe de Sua operação no meio do Seu povo, em Sua Igreja – você é conhecedor das maravilhas de Deus. Diante disto você pode confessar hoje que Jesus é verdadeiramente o Filho de Deus? O Senhor da tua vida? Se ainda não, aceite-o hoje mesmo, para que você possa sentir desde agora a alegria da salvação em sua vida. Não permita que o Filho de Deus morra para sempre em tua vida para que venhas dizer: Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus!

Pr. Jorge Albertacci Com Alcenir Albertacci
Volta Redonda, RJ, 23 de Junho de 2001, às 09h59min.
 
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