O Avivamento da Rua Azusa em Los Angeles - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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O Avivamento da Rua Azusa em Los Angeles

Assembleia de Deus

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Não sei se com o propósito de mandar uma segunda, ou terceira bênção, como dizem as denominações históricas, Deus levanta, William J. Seymour que foi evangelista no Mississipi e pastoreou uma Congregação da Santidade em Houston, Texas, antes de chegar a Los Angeles, em princípio de 1906, para dirigir uma Congregação afro-americana liderada por Julia W. Hutchins. Durante o tempo em que Seymour esteve no Mississipi, foi influenciado por pessoas que haviam estado sob o ministério de Charles Parham, ministro branco em Topeka, Kansas.
 
Parham começou a Escola Bíblica onde ele e seus alunos, começando por Agnes M. Ozman, foram batizados no Espírito Santo e falaram em outras línguas. Por aceitar o batismo no Espírito Santo com a evidência de falar em outras línguas e por ensinar a doutrina Pentecostal, Seymour provocou a ira de alguns membros da Congregação. Expulso da igreja numa noite de Abril, foi muito bem recebido na casa de alguns crentes, onde começou fazer reuniões.
 
Em 9 de Abril Seymour orou pela cura do Irmão Eduard Lee, que além de ser curado, Lee também falou em outras línguas, e passou a testemunhar aos outros a experiência. Mais tarde, naquele mesmo dia, outras 7 pessoas foram batizadas no Espírito Santo e igualmente falaram em outras línguas.
 
Em 12 de Abril de 1906, o próprio Seymour experimentou o batismo que pregava. As reuniões cresceram tanto na casa do senhor Lee, que no fim do mês de Abril, o edifício que podia acomodar cerca de 750 pessoas já se encontrava pronto para as reuniões! Em questão de dias, o mover do Espírito atraiu pessoas do mundo inteiro.
 
Em 18 de Abril de 1906 o Daily Times, Jornal de Los Angeles, publicou uma reportagem de primeira página sobre o avivamento. Durante quase mil dias, dezenas de milhares de pessoas de todas as partes do globo visitaram a Rua Asuza e foram tocadas pelo derramamento abrasador do Espírito Santo. Esse movimento é considerado por muitos como a tocha que acendeu a fogueira mundial do Pentecostes no século XX. Vale ressaltar que todo esse movimento em Los Angeles, aconteceu dentro de um mês.
 
Prosseguindo nos anos subsequentes com o mesmo entusiasmo. A teologia Pentecostal teve grande ênfase no século XIX, com líderes tão importantes como Charles Finney, R. A. Torrey, A. J. Gordon, e muitos outros que apregoavam a capacitação de poder pelo Espírito, a cura divina e a iminente volta de Cristo, para arrebatar a Sua Igreja.
 
Esses fluxos de santidade levaram a uma "ênfase quadrangular:"  “Cristo, o que salva; Cristo, o que cura; Cristo, o que batiza no Espírito Santo; Cristo, o Rei que vem.”
Esses temas bíblicos foram desenvolvidos no boletim Fé Apostólica, e publicado por W. J. Seymour. Esses extraordinários periódicos cobriram os dois primeiros anos do avivamento, de Setembro de 1906 a maio de 1908, e são encontrados na íntegra, (90 devocionais) no Livro O Avivamento da Rua Azusa - da CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
 
O REAVIVAMENTO NO BRASIL COMEÇOU COM AS ASSEMBLEIAS DE DEUS
 
No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestantes e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico. A origem das Assembleias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.
 
Os participantes desse reavivamento ficaram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos 2). Assim eles foram chamados de "pentecostais." Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século XX falaram em línguas quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos 2).
 
Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais.
 
As igrejas existentes na época - Batista de Belém, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.
 
O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo expulsos da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembleia de Deus. Em poucas décadas, a Assembleia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
 
Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

DEFINIÇÃO DA PALAVRA PENTECOSTES
 
O termo Pentecostes, vem dos "cinquenta dias" a partir da oferta do feixe de cevada no início da páscoa; o quinquagésimo dia era a Festa de Pentecostes (Levítico 23:16). Uma vez que o tempo decorrido era de sete semanas, 7 X 7 = 49 + 1 = 50, era também chamada de Festa das Semanas (Deuteronômio 16:10). Marcava o final da colheita da cevada. Tinha de ser um dia santo, em que se faziam ofertas de pão e sacrifícios de animais (Levítico 23:17-25), um dia de alegria e Ação de Graças que lembrava o livramento do Egito (Deuteronômio 16:12). Pentecostes, do original grego define: "Quinquagésimo" ou "Cinquenta" A segunda das três grandes festas anuais, essas festas estão assim descriminadas: (1ª Festa da Páscoa, 2ª Festa das Primícias ou Pentecostes e 3ª Festa dos Tabernáculos) a que devia comparecer todo o povo de Deus. Chamada de Pentecostes porque era observada no quinquagésimo dia depois do segundo dia de Páscoa. Como já mencionei, conhecida também como festa das semanas, porque observada sete semanas depois da Páscoa, (Deuteronômio 16:9).

Também se denomina a festa das primícias (Êxodo 23:16; Números 28:26). Na festa do Pentecostes toda a colheita foi dedicada a Deus, quem a dera. Durou somente um dia e foi observada no dia 6 do mês de sivã, na última parte de Maio. Menciona-se em Atos 2:1; Atos 20:16; 1Coríntios 16:8. A promessa do derramamento do Espírito Santo prometida por Deus em Joel 2:28-32; Mateus 3:11; Marcos 1:8; Marcos 16:17; Lucas 3:16; Lucas 24:49; João 1:33; João 16:7-14; João 7:37-39; Atos 1:5, e bem como em outras passagens bíblicas, veio cumprir exatamente no dia da Festa de PENTECOSTES, Atos 2:1-4, e confirmado em Atos 19:1-6.
 
Partindo do princípio acima exposto, todos os crentes que aceitam a doutrina do derramamento do Espírito Santo (batismo no Espírito Santo) que é uma promessa para todos quantos creem conforme atos 2:39; Atos 19:1-6 e que crê nos DONS ESPIRITUAIS, conforme exarado em Primeira aos Coríntios capítulos 12, 13 e 14, são chamados de CRENTES PENTENCOSTAIS. Aí está a definição da palavra PENTECOSTAL.

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BIBLIOGRAFIA

Bíblia Sagrada - RC/1995/RA – SBB;
Bíblia de Estudo Genebra - RA - SBB;
Editora Cultura Cristã/SBB - Bíblia Shedd;
Bíblia – Corrigida/1995 - 3.01 - SBB;
Compromisso - Revista de Adulto Cristão - 1º Trimestre 2001 - JUERP;
Notas e Comentários A Harmonia dos Evangelhos - Egidio Gioia - JUERP;
Doutrina Bíblica da Igreja - Glendon Grober - JUERP;
Pontos Salientes - 1988 - JUERP;
Manual da Igreja e do Obreiro - Ebenézer Soares Ferreira - JUERP; 
Obreiro - Pr. Antonio Gilberto - CPAD;
Nos Domínios do Espírito - Estêvao Ângelo de Souza - CPAD;
Pequena Enciclopédia Bíblica - O. S. Boyer - CPAD;
As Assembleias de Deus no Brasil - CPAD;
O Avivamento da Rua Azusa Devocional - Seymour - CPAD;
Enciclopédia de Bíblia - Teologia e Filosofia - R. N. Champlim, Ph, D. J. M. Bentes - Vl. I;
Candeia O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo - Vl. IV Milenium.
 
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Por: Pastor Jorge Albertacci
Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda - Rio de Janeiro
 
 
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