A prontidão dos discípulos na evangelização - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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A prontidão dos discípulos na evangelização

Evangelismo e Missões
Mateus 4:17-25

Texto Bíblico Introdutório

“Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.  E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.  E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.  Então, eles, deixando logo as redes, seguiram-no.  E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com Zebedeu, seu pai, consertando as redes; e chamou-os.  Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.  E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.  E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.  E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e dalém do Jordão.”
 
COMENTÁRIO

Quando Jesus estava andando junto ao mar da Galiléia, Ele viu dois irmãos que pescavam. Um deles era Simão. Há nove pessoas diferentes chamadas Simão no Novo Testamento. Jesus deu a este o sobrenome Pedro, que é a palavra grega para “pedra” (petros). André é principalmente conhecido como o irmão de Pedro, e assim é identificado aqui. Mas foi ele que primeiro levou o seu irmão a um contato com Cristo (Jo 1:40-42).
 
André foi quem avisou que um menino tinha um almoço, com o qual cinco mil pessoas foram alimentadas (Jo 6:8-9). Assim como Barnabé é ofuscado por Paulo, André parece escondido à sombra de Pedro. Mas ele teve o seu próprio papel e prontamente executou-o de forma fiel e eficiente.
 
Os dois irmãos estavam lançando as redes ao mar. Isto era feito nas águas rasas perto da praia. Para esse propósito se usava um tipo especial de rede. Jesus dirigiu-se a esses dois pescadores com uma ordem e uma promessa: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
 
Ele tinha uma convocação mais elevada e uma tarefa maior para eles. O negócio mais importante do mundo é ganhar almas para Jesus. Pedro e André foram privilegiados por serem os dois primeiros que Jesus convidou para acompanhá-lo em Seu trabalho.  Este versículo sugere o tema: “A convocação mais elevada”, que pode ser resumida assim: 1) o chamado divino - vinde após mim; 2) a preocupação divina - eu vos farei; 3) a missão divina - pescadores de homens. Que privilégio! ALELUIA!
 
A PRONTIDÃO
 
Não houve hesitação por parte daqueles que ouviram o chamado. Eles, deixando imediatamente as suas redes, seguiram-no. Esses pescadores reconheceram que era a voz do Mestre que lhes falava, então, obedeceram.
 
Um pouco mais adiante, Jesus viu um barco de pescadores perto da praia. Nele estavam Zebedeu e seus dois filhos, Tiago e João. Eles estavam consertando as redes, preparando-se para outra noite de pescaria. Jesus também os chamou para segui-lo. Da mesma maneira que aconteceu com os outros dois, imediatamente eles, deixando o barco e seu pai, seguiram-no. O texto em apreço é enfático ao esclarecer que se alguém vai seguir Jesus em período integral, deve deixar a sua ocupação anterior.
 
E um fato intrigante que Cristo tenha chamado quatro pescadores como os seus primeiros discípulos. Ele ainda chama homens de todos os setores da sociedade para pregar o Seu Evangelho. Ele precisa de homens firmes e corajosos, que aprenderam a enfrentar as dificuldades com paciência e perseverança. Homens simples, mas, bons companheiros para o Mestre.
 
A PERMANÊNCIA
 
Estes quatro homens são sempre citados em primeiro lugar nas listas dos doze apóstolos (Mt 10:2-4; Mc 3:16-20; Lc 6:14-16; At 1:13). Três deles (Pedro, Tiago e João) parecem ter sido particularmente íntimos de Jesus. Nós os vemos com Ele quando ressuscitou a filha de Jairo, no Monte da Transfiguração, e no Getsêmani. Dois deles, Pedro e João, estão fortemente associados nos capítulos iniciais de Atos (por exemplo, 3:1; 8:14). Pedro foi o principal porta-voz do círculo apostólico, tanto nos Evangelhos quanto em Atos. Foi ele que proferiu o Sermão do Dia de Pentecostes (At 2). Tiago era evidentemente um líder reconhecido no grupo, porque ele se tornou o primeiro mártir entre os apóstolos (At 12.2).
 
DESPRENDIMENTO
 
Sem pensar em honrarias e sem temer as dificuldades que possivelmente lhes sobreviriam, eles deixaram suas redes de pescar, e prontamente se dedicaram ao labor de pregar o Evangelho. Aliás, a Igreja de Cristo nasceu quando não havia motivo material do que se orgulhar. O ministério não é motivo de orgulho e não serve para honrar comodistas, atraídos por interesses próprios. Sua única finalidade é promover o Reino de Deus entre os pecadores.
 
Neste caso, o “eu” desaparece, assim como o ponto de vista, a razão e o legalismo radical. Jesus não veio, senão aos perdidos, miseráveis e destituídos da graça de Deus. Ele veio às pessoas que se encontravam fora da sociedade e sem condições para reintegrar-se à mesma, assim como, a mulher samaritana, a cananeia, os publicanos (Mateus e Zaqueu), os leprosos, e muitos outros. (Mt 9:13, 18:11; Mc 2:17; Lc 5:32; Lc 17:12, 19:10).
 
CONCLUSÃO

A prontidão do obreiro constitui-se, além de empenhar-se inteiramente na obra do Mestre, como atentar para a necessidade que o pecador tem de Deus. Necessidade libertação,  necessidade de salvação, necessidade de cura do corpo e da alma, necessidade de viver em novidade de vida e necessidade de conhecer a mensagem de Deus, através das Sagradas Escrituras.  Até mesmo porque, a finalidade precípua do trabalho do obreiro do Senhor é lutar pela salvação do pecador. O trabalho é este, o plano de Deus é este, o projeto de Deus é este. Cada um cumprir com a tarefa para a qual foi chamado. Sem esta prontidão não haveria motivo para que alguém fosse chamado para ser obreiro.
 
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia Sagrada - SBB - Edição ARC - 1995
Comentário Bíblico Beacon 
Casa Publicadora das Assembleias de Deus

Pr. Jorge Albertacci
E-mail: prjorgealbertacci@yahoo.com.br
Volta Redonda, 30 de dezembro de 2014
 
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