Como Luz do Mundo - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Como Luz do Mundo

LITURGIA > Mensagens Bíblicas
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 O QUE CONFIRMA A AUTENTICIDADE DO LÍDER DA IGREJA


Êxodo 34:30 


INTRODUÇÃO


Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; pelo que temeram de chegar-se a ele.  “A liderança de Moisés foi confirmada pela luz da glória de Deus refletida no seu rosto. Em temerem achegar-se a ele, não significa que estavam com medo, mas o respeito imposto pela manifestação da glória de Deus em seu rosto.” A manifestação da glória de Deus na vida da pessoa a torna mansa, amorosa, dedicada às outras pessoas, temorosa a Deus. Bondosa, humilde e respeitável. 



O LÍDER EM RELAÇÃO AOS SEUS LIDERADOS


O líder para adquirir respeito dos seus liderados, não precisa de imposições. Não precisa mostrar quê quem manda é ele, não precisa fazer realçar sua autoridade como superior a eles. O líder deve entender que respeito não se impõe, mas, se adquire. O respeito quando é adquirido sem imposição, é duradouro, mas, quando o líder é um impostor, o respeito que ele recebe dos seus liderados é falso - não chega ser respeito, mas, precaução para evitar atrito com o chefe. Ojeriza é a palavra que melhor define o sentimento dos liderados pelo seu líder odiento. O líder que lidera segundo a orientação emanada da Bíblia Sagrada não tem dificuldade para formar equipe para o trabalho. De cinquenta homens Jesus formou vinte e cinco equipes de dois e no caso da evangelização, uma equipe de dois, produz quase que o mesmo que uma de cinquenta. O líder para merecer respeito, deve procurar não se destacar como tal entre seus liderados, mas, ser amigo de todos e ter a perspicácia para discernir o comportamento de cada um. Procurar manter uma vida consagrada perante o Senhor e confiar tarefas importantes aos seus liderados e nunca corrigir algum deles públicamente, e quando houver necessidade de correção, que esta seja feita em forma de orientação. É de suma importância não fazer menção do nome de nenhum outro e nunca tomar o exemplo mau ou bom de outro para aplicar no que está sofrendo a correção.


RESPEITO MÚTUO


Os liderados por sua vez, também merecem respeito: a) como homem; b) como cidadão; c) como obreiro do Senhor; d) como companheiro no ministério; e) como membro do Corpo do Senhor; f) como ajudador; g) como cidadão do céu; h) como aquele que Deus confiou sob a mordomia do líder. Quando não há repeito mútuo, a desordem é inevitável na Igreja e o líder desqualificado para o exercício ministerial. Quando chega a este ponto, Deus pode agir com Sua sábia forma incisiva.


ORIENTAÇÕES PRÁTICAS


Quando estudamos, dispensando toda nossa atenão às Epístolas  1 e 2 Timóteo, e Tito. Aprendemos que estas cartas, em geral, são consideradas um conjunto, como uma enciclopédia para líderes, já que foram dirigidas a dois jovens pastores que cuidavam do rebanho do Senhor juntamente com Paulo. O conteúdo delas está repleto de conselhos úteis sobre a estrutura da vida na Igreja. Estes conselhos fazem destas cartas verdadeiros manuais eclesiásticos para a liderança das Igrejas de hoje. Estas epístolas formam um conjunto literário, devocional e doutrinário, em que se observam o mesmo vocabulário, o mesmo estilo e os mesmos propósitos para qual foram escritas. A estrutura foi elaborada com o intuito de alcançar seus destinatários com solenes ensinos e advertências da parte de Deus.

UMA LIÇÃO PARA OS PASTORES DE HOJE

1 Timóteo 1:1-2; Tito 1:1-4
 

O centro do ensino de Paulo a Timóteo concentra-se no modo de vida que é apropriado dentro da Igreja. As suas lições falam de oração (2:1-8), mulheres (2:9-15), a escolha de ‘bispos’ (3:1-7) e ‘diáconos’ (3:8-13) e concluem com uma liturgia de louvor (3:14-16). Estas lições têm o objetivo de ajudar Timóteo a saber ‘como convém andar na Igreja do Deus vivo. A seguir, Paulo passa a falar do próprio Timóteo. É aparente que, embora Paulo amasse muito Timóteo, e o enviasse em importantes missões. Timóteo, por natureza, era tímido e hesitante. Por isto as palavras de Paulo parecem, às vezes, ir além do incentivo e da exortação. Paulo lembra Timóteo de que ele pode esperar falsos ensinos infectando as Igrejas, e que o seu dever é ‘propor’ a verdade aos irmãos (4:1-10). Mas Timóteo deve fazer ainda mais. Ele deve ‘mandar e ensinar’ a verdade, e não permitir que alguém ‘despreze’ sua ‘mocidade’. E as exortações prosseguem: Timóteo deve ‘meditar nestas coisas’, ‘ocupar-se nelas’ e ‘perseverar nelas’ (4:10-16)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 467).


MENSAGEM PARA A LIDERANÇA

 
1. Administração eclesiástica. Em 1 Timóteo 3.1-12 e em Tito 1.5-9, vemos um conjunto de qualificações que aqueles que desejam liderar uma igreja necessitam ter. Infelizmente, em muitas igrejas, nem sempre estas recomendações são observadas. Porém, a liderança exige esforço. É necessário que o pastor tenha uma vida santa e irrepreensível. É preciso esforço e disciplina. Observe com atenção, algumas das qualificações necessárias ao líder: Irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos fiéis, não soberbo, não iracundo, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante, retendo firme a Palavra, capaz de admoestar com a sã doutrina, etc.

2. Ética ministerial. Na Segunda Epístola a Timóteo, Paulo diz que o ministro deve apresentar-se a Deus “aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar; que maneja bem a palavra da verdade” (2.15). A verdadeira liderança se estabelece pelo exemplo, pelo testemunho, muito mais do que pela eloquência, pela oratória ou pela retórica. Não são os diplomas de um pastor que o qualificam como líder cristão, mas seu exemplo, sua ética, diante de Deus e da igreja local. Paulo tinha condições de ensinar liderança e ética, pois sua vida era exemplo para a igreja e para os de fora (Fp 3.17; 1Co 11.1).  O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor (Mt 20.24-28).
 

PAULO AOS ROMANOS 12:3-10

Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.  Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,  assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;  se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;  ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.  O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.  Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

CONCLUSÃO


A liderança é essencial à vida e missão da Igreja. Sem ela, a Igreja tropeça e cai num curso incerto em sua peregrinação rumo a um lugar melhor. Sem liderança, a Igreja não é capaz de cumprir seus propósitos de ministrar eficazmente aos de dentro e alcançar os de fora, nem pode render a Deus a glória que Ele merece.

O pastor é a pessoa chamada para prover a liderança final da Igreja, não importando o sistema administrativo dela. O sucesso da Igreja depende em grande parte de sua capacidade de liderança.

Liderança é bíblica. A ideia de alguém liderando outros está fundamentada nas Escrituras. Assumir papel de líder na Igreja de Deus e esperar que outros sigam seu exemplo não é egoísmo, autoritarismo, condescendência nem pecado. Temos certeza disso porque as Escrituras deitam as bases e os princípios da liderança cristã” (MACARTHUR, John. Ministério Pastoral:  Alcançando a excelência no ministério cristão. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.294-5).

 Pr. Jorge Albertacci  - Missionária Alcenir Albertassi e Albertacci

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QUANDO OS CRENTES REFLETEM O FULGOR DA GLÓRIA DE DEUS

Mateus 26:72-74; Marcos 14:71
 
Quando temos constante comunhão com Deus, nosso rosto testifica, e nossa face externa o que vai dentro de nós e os nossos olhos refletem a presença do Espírito Santo em nossas vidas. Este é o primeiro impacto que o novo convertido comprova a presença de Cristo na sua vida.
 
Pedro tentou se disfarçar, quando os homens que prenderam Jesus e o levaram até à casa do Grande Sacerdote Caifás. Nessa casa estavam reunidos alguns mestres da Lei e alguns líderes judeus, onde começaram a agredir Jesus, física e emocionalmente. A arguição deles a Jesus era a que se fazia a um criminoso.
 
Pedro que estava à parte, no lado de fora, quando abordado e interrogado se era companheiro de Jesus, mesmo querendo negar, ele não conseguia provar que não era da linhagem de Jesus. Pedro não conseguiu convencer os adversários de Jesus que não era seu companheiro. A insistência deles foi  porque todo o seu semblante revelava a marcante presença de Jesus nos seus modos.

JOÃO 18:16-28

16 E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote e falou à porteira, levando Pedro para dentro. 17 Então, a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou. 18 Ora, estavam ali os servos e os criados, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também. 19 E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.  20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto. 21 Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito. 22 E, tendo dito isso, um dos criados que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? 23 Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, porque me feres? 24 Anás mandou-o, manietado, ao sumo sacerdote Caifás.  25 E Simão Pedro estava ali e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou e disse: Não sou.  26 E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele? 27 E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou. 28 Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.

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COM ESTEVÃO NÃO FOI DIFERENTE
Atos 6:1-15

"Então, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo. Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.  Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.  E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Asia, e disputavam com Estêvão. E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava. Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu. Então todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo." 
 
 Atos 7:57-60

 Mas ele, Estevão, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele.  E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. 
 
 
ESTEVÃO, O PRIMEIRO MÁRTIR DO CRISTIANISMO
 
 
O primeiro mártir, mesmo diante de seus algozes, era cheio de fé e de poder, fazia grandes prodígios e sinais, era poderoso em palavras (as más conversações corrompem os bons costumes 1Co 15:33).
 
Com toda a razão resistia as falsas testemunhas e diante de todos, seu rosto foi visto como o rosto de um anjo, manifestando a glória de Deus. Suportaríamos tais acusações sem deixar de manifestar em nosso rosto a glória de Deus? Os crentes de hoje são cheios de razão e por esta pleiteia até deixar o outro nu, se puder, o que ofusca o fulgor da mais resplendente luz.
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NÃO SE RESOLVE COM CREME

Naquele dia levantará este a sua voz, dizendo: Não posso ser médico, nem tampouco há em minha casa pão, ou roupa alguma; não me haveis de constituir governador sobre o povo.  Porque Jerusalém está arruinada, e Judá caída; porque a sua língua e as suas obras são contra o Senhor, para provocarem os olhos da sua glória.  O aspecto do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos. (Is 3:7-9).  
Deus determinando juízo contra Israel, e isto se via na cara de cada um, o pecado de um povo obstinado.
 
A aparência do seu rosto fazia notório sua condição pecaminosa, assim como era patente o pecado dos sodomitas. O que reflete o nosso rosto para este mundo deteriorado, e atolado no pecado? A glória de Deus? Ou o mesmo que o mundo manifesta? Dá para se notar em nosso rosto que estamos realmente livres da condenação eterna? Ou nosso semblante deixa transparecer que estamos "sub judice?” Na mesma embarcação dos que tomaram caminho do inferno?
 
Ó SENHOR, a nós pertence a confusão do rosto, aos nossos reis, aos nossos príncipes e a nossos pais, porque pecamos contra ti. (Dn 9:8). Confusão, rosto de santo manchado e mascarado pelo pecado! Diante de tal situação, Daniel faz uma oração que pode ser dividida em quatro partes, a saber: a) adoração (V. 4); b) confissão de pecados (Vs 5-11; c) reconhecimento da justiça de Deus em seu julgamento contra o pecado (Vs 11-14); e d) um apelo pela misericórdia de Deus.”
 
David Wilkerson declara que, “Jesus Cristo é a imagem expressa de quem Deus é. O Pai reuniu todo o Seu caráter no Filho. Quando o nosso Senhor se tornou carne, foi uma revelação plena da natureza de Deus – a Sua misericórdia, graça, bondade e prontidão para perdoar. “Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9). “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser [personalidade, natureza]” (Hebreus 1:3).

O mesmo se mantém hoje em todo aquele que recebe a revelação da glória de Deus. Nós que estamos em Cristo devemos ser transformados em uma expressão da natureza amorosa, perdoadora e misericordiosa de Deus. Paulo diz que o contemplar da glória de Deus tinha poder para transformar aquele que a contempla: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Coríntios 3:18).

Paulo acrescenta que devemos continuar buscando esta revelação da glória de Deus até que nos tornemos arraigados nela: “Estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3:17-19). Ele está dizendo, na verdade, “Continue buscando a glória de Deus até que a revelação irrompa em você!”  O primeiro efeito da glória de Deus é uma mudança em nosso relacionamento com Ele.

Quando Moisés viu a revelação da glória de Deus – a Sua natureza e o Seu caráter maravilhosos – ele caiu de joelhos e O adorou. “E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou” (Êxodo 34:8). Moisés ficou tão tocado pelo que viu – o quão misericordioso, paciente e amoroso Deus é com Seus filhos, mesmo com os que O entristecem – que O adorou em reverência.”

Desde a criação, o desejo de Deus foi que como filhos Seus parecêssemos com Ele! Vejamos o que nos diz a Palavra no Livro do Gênesis 1:26-28: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”
 
CONCLUSÃO

A tendência do homem é desfigurar-se, é macular sua semelhança com o Criador, mesmo assim, Deus trabalha em todas as dispensações para trazer o homem a Ele outra vez.
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NEM SEMPRE ME OLHO AO ESPELHO

Provérbios 17:24

 No rosto do sábio se vê a sabedoria, mas os olhos do louco estão nas extremidades da terra.
 
Assim como o de Salomão, o rosto de um servo cheio do Espírito Santo, é desejado em todo o momento, por promover a sabedoria que vem de Deus. Os olhos dos loucos (ímpios) em nada edifica a ninguém, estão cheio de lascívia, prostituição, adultério, fornicação, roubo, corrupção e tudo mais que desagrada a Deus.” Mas, o rosto do sábio reflete a presença de Deus. Mesmo em um mundo que se tornou um vale de lágrimas e tristeza - O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Pv  15:13.

Durante os 40 anos da peregrinação de Israel no deserto, Moisés mantinha constantemente contato com  Deus na tenda da congregação! Que comunhão!
 
Sempre que o reverente homem de Deus, Moisés, entrava para falar com o Senhor, sua face começava a brilhar, refletindo a glória da presença de Deus. Quando ele saía, tinha que cobrir o seu rosto para que o povo não ficasse cego com o fulgor.
 
Aquele  brilho começava a se desvanecer gradativamente, mas os israelitas não o percebiam por causa do véu que Moisés usava. Quando ele retornava à tenda da congregação, sua face começava a resplandecer, novamente, externando a glória do Senhor que estava nele. Este fato encontramos no Livro do Êxodo 34:33-35, com as referências para o Novo Testamento em 2 Coríntios 3:7-18.

 CONCLUSÃO
 
"E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobre-excelente glória. Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente" (3:7-11).
Pr. Jorge Albertacci - Alcenir Albertacci
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SERÁ QUE EXISTE ALGUÉM QUE AINDA NÃO ENJOOU DA NOSSA CARA?

2Crônicas 9:23 

E todos os reis da terra procuravam ver o rosto de Salomão, para ouvirem a sua sabedoria que Deus lhe dera no seu coração. 
“Salomão escolheu sabedoria – Ex 1:7-10, exemplo: A Rainha de Sabá procurou ver o rosto de Salomão e entusiasmada disse ao rei: Foi verdadeira a palavra que ouvi na minha terra acerca dos teus feitos e da tua sabedoria. Porém não cria nas suas palavras, até que vim, e meus olhos o viram; e eis que me não disseram a metade da grandeza da tua sabedoria – (2 Cr 9:5-6. O rosto do homem refletia a glória pela escolha que fez quando Deus lhe disse pede-me o que queres que Eu te darei.” Pr. Jorge Albertacci / Alcenir Albertacci

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 O QUE PODE AUTENTICAR NOSSA LIDERANÇA?

Êxodo 34:30 

INTRODUÇÃO

Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; pelo que temeram de chegar-se a ele.  “A liderança de Moisés foi confirmada pela luz da glória de Deus refletida no seu rosto. Em temerem achegar-se a ele, não significa que estavam com medo, mas o respeito imposto pela manifestação da glória de Deus em seu rosto.” A manifestação da glória de Deus na vida da pessoa a torna mansa, amorosa, dedicada às outras pessoas, temorosa a Deus. Bondosa, humilde e respeitável. 


O LÍDER EM RELAÇÃO AOS SEUS LIDERADOS

O líder para adquirir respeito dos seus liderados, não precisa de imposições. Não precisa mostrar quê que manda é ele, não precisa fazer realçar sua autoridade como superior a eles. O líder deve entender que respeito não se impõe, mas, se adquire. O respeito quando é adquirido sem imposição, é duradouro, mas, quando o líder é um impostor, o respeito que ele recebe dos seus liderados é falso - não chega ser respeito, mas, precaução para evitar atrito com o chefe. O líder que lidera segundo a orientação emanada da Bíblia Sagrada não tem dificuldade para formar equipe para o trabalho. De cinquenta homens Jesus formou vinte e cinco equipes de dois e no caso da evangelização, uma equipe de dois, pouco difere de uma de cinquenta. O líder para merecer respeito, ele deve procurar não se destacar como tal entre seus liderados, mas, ser amigo de todos e ter a perspicácia para discernir o comportamento de cada um. Procurar manter uma vida consagrada perante o Senhor e confiar tarefas aos seus liderados e nunca corrigir algum deles públicamente, e quando houver necessidade de correção, que esta seja feita em forma de orientação. É de suma importância não fazer menção do nome de nenhum outro e nunca tomar o exemplo mau ou bom de outro para aplicar no que está sofrendo a correção.

RESPEITO MÚTUO

Os liderados por sua vez, também merece respeito: a) como homem; b) como cidadão; c) como obreiro do Senhor; d) como companheiro no ministério; e) como membro do Corpo do Senhor; f) como ajudador; g) como cidadão do céu; h) como aquele que Deus confiou sob a mordomia do líder. Quando não há repeito mútuo, a desordem é inevitável na Igreja e o líder desqualificado para o exercício ministerial. Quando chega a este ponto, Deus pode agir com Sua sábia forma incisiva.

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS

Quando estudamos, dispensando toda nossa atenão às Epístolas  1 e 2 Timóteo, e Tito. Aprendemos que estas cartas, em geral, são consideradas um conjunto, como uma enciclopédia para líderes, já que foram dirigidas a dois jovens pastores que cuidavam do rebanho do Senhor juntamente com Paulo. O conteúdo delas está repleto de conselhos úteis sobre a estrutura da vida na Igreja. Estes conselhos fazem destas cartas verdadeiros manuais eclesiásticos para a liderança das Igrejas de hoje. Estas epístolas formam um conjunto literário, devocional e doutrinário, em que se observam o mesmo vocabulário, o mesmo estilo e os mesmos propósitos para qual foram escritas. A estrutura foi elaborada com o intuito de alcançar seus destinatários com solenes ensinos e advertências da parte de Deus.

UMA LIÇÃO PARA OS PASTORES DE HOJE
1 Timóteo 1:1-2; Tito 1:1-4
 

“O centro do ensino de Paulo a Timóteo concentra-se no modo de vida que é apropriado dentro da Igreja. As suas lições falam de oração (2:1-8), mulheres (2:9-15), a escolha de ‘bispos’ (3:1-7) e ‘diáconos’ (3:8-13) e concluem com uma liturgia de louvor (3:14-16). Estas lições têm o objetivo de ajudar Timóteo a saber ‘como convém andar na Igreja do Deus vivo’. A seguir, Paulo passa a falar do próprio Timóteo. É aparente que, embora Paulo amasse muito Timóteo, e o enviasse em importantes missões. Timóteo, por natureza, era tímido e hesitante. Por isto as palavras de Paulo parecem, às vezes, ir além do incentivo e da exortação. Paulo lembra Timóteo de que ele pode esperar falsos ensinos infectando as Igrejas, e que o seu dever é ‘propor’ a verdade aos irmãos (4:1-10). Mas Timóteo deve fazer ainda mais. Ele deve ‘mandar e ensinar’ a verdade, e não permitir que alguém ‘despreze’ sua ‘mocidade’. E as exortações prosseguem: Timóteo deve ‘meditar nestas coisas’, ‘ocupar-se nelas’ e ‘perseverar nelas’ (4:10-16)” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007, p. 467).

MENSAGEM PARA A LIDERANÇA
 
1. Administração eclesiástica. Em 1 Timóteo 3.1-12 e em Tito 1.5-9, vemos um conjunto de qualificações que aqueles que desejam liderar uma igreja necessitam ter. Infelizmente, em muitas igrejas, nem sempre estas recomendações são observadas. Porém, a liderança exige esforço. É necessário que o pastor tenha uma vida santa e irrepreensível. É preciso esforço e disciplina. Observe com atenção, algumas das qualificações necessárias ao líder: Irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos fiéis, não soberbo, não iracundo, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante, retendo firme a Palavra, capaz de admoestar com a sã doutrina, etc.

2. Ética ministerial. Na Segunda Epístola a Timóteo, Paulo diz que o ministro deve apresentar-se a Deus “aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar; que maneja bem a palavra da verdade” (2.15). A verdadeira liderança se estabelece pelo exemplo, pelo testemunho, muito mais do que pela eloquência, pela oratória ou pela retórica. Não são os diplomas de um pastor que o qualificam como líder cristão, mas seu exemplo, sua ética, diante de Deus e da igreja local. Paulo tinha condições de ensinar liderança e ética, pois sua vida era exemplo para a igreja e para os de fora (Fp 3.17; 1Co 11.1).  O líder cristão não é o que “manda”, mas o que serve. Não é o maior, e sim o menor (Mt 20.24-28).
 

PAULO AOS ROMANOS 12:3-10

3 Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. 4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, 5  assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. 6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; 7 se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; 8 ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. 9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 10  Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

CONCLUSÃO

“A liderança é essencial à vida e missão da Igreja. Sem ela, a Igreja tropeça e cai num curso incerto em sua peregrinação rumo a um lugar melhor. Sem liderança, a Igreja não é capaz de cumprir seus propósitos de ministrar eficazmente aos de dentro e alcançar os de fora, nem pode render a Deus a glória que Ele merece.

O pastor é a pessoa chamada para prover a liderança final da Igreja, não importando o sistema administrativo dela. O sucesso da Igreja depende em grande parte de sua capacidade de liderança.

Liderança é bíblica. A ideia de alguém liderando outros está fundamentada nas Escrituras. Assumir papel de líder na igreja de Deus e esperar que outros sigam seu exemplo não é egoísmo, autoritarismo, condescendência nem pecado. Temos certeza disso porque as Escrituras deitam as bases e os princípios da liderança cristã” (MACARTHUR, John. Ministério Pastoral:  Alcançando a excelência no ministério cristão. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012, pp.294-5).
 

Pr. Jorge Albertacci Alcenir Albertacci
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O REFLEXO DO ROSTO

Quando temos contato com Deus, nosso rosto testifica, nossa face externa o que vai dentro de nós. Assim como Pedro tentou se disfarçar, quando os homens que prenderam Jesus e o levaram até a casa do Grande Sacerdote Caifás, onde estavam reunidos alguns mestres da Lei e alguns líderes judeus, onde começaram a agredir Jesus, física e emocionalmente. Pedro que estava à parte, no lado de fora, mesmo querendo, não conseguia provar que não era da linhagem de Jesus”  (Mt 26:72-74; Mc 14:71).


Jorge Albertacci 
Pastor Emérito da Assembleia de Deus
Retiro - Volta Redonda - RJ
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