Para Ingressar-se no Santo Ministério o Preço é a Renúncia - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Para Ingressar-se no Santo Ministério o Preço é a Renúncia

Evangelismo e Missões II
O Preço é a Renúncia

Ainda hoje Jesus convida homens e mulheres de todo mundo para o exercício do santo ministério cristão. Em Mateus 4:19 “Ele disse: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Já em Marcos 1:17 “Este tratado é reiterado: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.” Vale, entretanto, observar que em Mateus 11:28, este convite aparece com outro sentido: Disse Ele: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos que eu vos aliviarei – Observe a diferença entre VINDE A MIM e VINDE APÓS MIM! No caso, a primeira seria para segui-lo e a segunda para aprender dele. Segundo narrou Marcos, o convite foi para lança-los à obra.

O OBJETIVO

Jesus transformaria homens de todas as raças, profissões e índoles em pescadores de pecadores. Transformaria os bravos em mansos; os usurpadores em pessoas que ajudariam as outras em suas dificuldades. Transformaria os corruptos e corruptores que extorquiam a nação nas alfândegas negociando o imposto por propina, em homens sérios e defensores do estado, e doravante o serviria no ministério  da evangelização do mundo.

DAS QUALIFICAÇÕES

“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16:24). Neste ponto se o discípulo não tivesse genuinamente convertido, talvez que nem sempre a resposta seria positiva. Isto é inquestionável, ninguém está disposto a renunciar-se a si próprio, a não ser que Jesus esteja morando no seu coração. A prova disto temos no moço que procurou o Senhor o chamando de bom Mestre. É aí que reside o motivo para as intermináveis guerras, cada um quer ser detentor da razão e mostrar o seu poder, sua autoridade; mostrar suas armas carnais.
 
Essas guerras estão acirradas, a começar pelas grandes nações - há guerras no trabalho, há guerras em casa (nos lares) e há também guerras em Igrejas.  Guerra no Colégio dos Ministros!!!  Pessoas de personalidade forte, donas da razão, positivas, santarronas, diz gostar das coisas certas. Mas, para desenvolver o ministério cristão é necessário renúncia - é renunciar-se a si próprio, é saber que o dono da razão é Jesus seu Mestre e dono da obra: JESUS CRISTO! Mas, principalmente nestes últimos dias da Igreja de Cristo na terra, uma grande parte dos que alcançam ao ministério de presbítero, pastor, bispo, missionário, apóstolo e outros, desconhecem totalmente a necessidade da renúncia, e se a reconhecesse, não a aceitaria de forma alguma. São totalmente desqualificados em todos os aspectos, mas, com um jeitinho aqui e outro alí, acabam acessando aos púlpitos das Igrejas.

CONTROVÉRSIA

É extremamente perigoso quando resolvemos ter um ministério fora dos limites bíblicos, em que nada pode ser contestado, ao rigor da Palavra de Deus, à luz da Bíblia Sagrada. Tudo deve, sim, ser regulado, controlado pelo Espírito Santo e pela vontade de Deus esposada em sua Palavra (Mt 7:15-23; 1 Jo 4:1; 1 Ts 5:21; 1 Co 14:29, 40; Jo 7:24). A Palavra de Deus não  aceita exageros e  aberrações como se vê hoje. Trejeitos feios, horríveis que escandalizam as pessoas que estão buscando algo diferente de tudo quanto se vê neste mundo e que só se encontra em uma Igreja ordeira, que não é dirigida por neófito. O Senhor Jesus quando orava pelos enfermos e problemáticos, nunca derrubou ninguém, mas, sempre ordenou aos caídos que se levantassem e andassem. Ele não arremessa pessoas ao chão mediante sopros e gritarias. Quem sempre lutou e ainda luta para lançar as pessoas ao chão é o diabo e seus demônios (Mc 9:17-27). Em Lucas 4:35, lemos: “E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal”. 

CONCLUSÃO

Deus não precisa da ajuda humana, mas permite que seus ministros participem da realização de seus eternos propósitos. Seus desejo é "Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus, Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.(1 Co 4:1-2). Fiel aos seus ensinos e a todos os princípios exarados na sua santa Palavra. A missão de Paulo para pregar o evangelho foi constituída sobre quatro elementos: serviço, mordomia, fidelidade e sensibilidade aos juízos de Deus e nunca com autoritarismo e novidades extrabíblicas". Só os autenticamente chamados por Deus devem, de fato, exercer o ministério evangélico (Hb 5.4). Paulo tinha plena convicção de que fora separado por Deus para pregar sua Palavra: At 13.2; Rm 1.1; Gl 1.15. "Fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado" (1 Ts 2.4). Quem exerce o santo ministério sem a direta convocação do Senhor - o dono da obra - é um intruso, e quanto mais cedo desistir, melhor, pois está profanando as coisas santas. Um genuíno obreiro de Cristo tem acurado discernimento espiritual. Ele sempre age com o objetivo de obter um bom testemunho (1 Tm 3:7). A vida do ministro de Deus precisa ser observada, respeitada e aprovada não só pelos descrentes, mas, especialmente, pelos irmãos em Cristo (3 Jo v.12). Nesta conclusão tive como fonte de pesquisa a Lição da EBD/CPAD de 26 de Abril de 2009.
 
 Pastor Jorge Albertacci
Presidente de Honra da
Catedral das Assembleias de Deus do Retiro
Volta Redonda - RJ
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